Oferta regular de oficinas – Visitas orientadas

2023

Cal e cor nas casas de Cacela Velha

Nesta oficina, em Cacela Velha, pretendemos explorar de forma educativa os processos de transformação do calcário em cal, os fornos de cal, os saberes dos mestres caleiros, as técnicas da caiação, da hidratação da cal viva e da execução das argamassas. São técnicas de revestimento de fachadas usualmente utilizadas nas alvenarias tradicionais de xisto e de taipa, em trabalhos de pintura e ornamentação, e que continuam a marcar de forma profunda a arquitectura algarvia.

A oficina integra-se na iniciativa “CAIA-ME” – Fim-de-semana da cal em Cacela Velha, com que se pretende contribuir para a dignificação do espaço público de Cacela Velha; revalorização dos materiais e práticas ancestrais no contexto da arquitectura tradicional; e promoção de troca de práticas e conhecimentos relacionados com os usos da cal. Tratar-se-á de uma acção de voluntariado com que se pretende envolver a comunidade educativa, agentes locais e público em geral na conservação e valorização do núcleo histórico de Cacela Velha.

A oficina será orientada por Marta Santos, Arquitecta, pós-graduada em Património Cultural Imaterial, mestre em Reabilitação da Arquitectura e Núcleos Urbanos. Prepara a sua Tese de Doutoramento em Arquitectura, Conservação e Restauro pela Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa com a investigação «Conservação de superfícies arquitectónicas exteriores da região do Algarve: Os ornatos em relevo e os trabalhos de argamassa», apoiado pela FCT e inserido no Projecto DB HERITAGE – Base de dados de materiais de construção com interesse histórico e patrimonial.

INSCRIÇÕES

Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela

Antiga Escola Primária de Santa Rita

Tel. 281 952600 | ciipcacela@gmail.com | https://ciipcacela.wordpress.com

As participações são limitadas. Inscreva-se com antecedência, deixando o nome e contacto.

Valor de inscrição – 6€

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Passos Contados

Estão de volta os “Passos Contados”, passeios pedestres de interpretação da paisagem em Cacela e Vila Real de Santo. Nesta 16ª edição, sete passeios temáticos distribuídos entre Abril e Outubro, propõem novas experiências de interpretação e descodificação das paisagens culturais, seus valores naturais e elementos patrimoniais, no sotavento algarvio. Uma forma diferente e estimulante de conhecer o nosso património, conversando com os orientadores dos percursos e numa relação próxima com a natureza.

Este ano começamos, em Abril, com um percurso sobre a flora no Algarve orientado pelos colaboradores do Herbário da Universidade do Algarve; em Maio vamos descobrir os usos da cana, do utilitário ao lúdico com o artesão Domingos Romeira Vaz; em Junho propomos um final de dia na safra do sal com o produtor de sal Jorge Raiado e salineiros; em Agosto faremos um passeio ao amanhecer sobre o figo no Algarve, da árvore ao fumeiro com produtor João Sol; em Setembro debruçamo-nos sobre o Marquês de Pombal e a “Aula de desenho e estuque” de Vila Real de Santo António com a Arquitecta Marta Santos; em Outubro faremos uma viagem a um tempo longo a partir da Jazida fossilífera de Cacela com o geólogo Hélder Pereira; terminamos em Novembro com um percurso que nos levará à pré-história, entre vivos e mortos, a partir do túmulo megalítico de Santa Rita com o arqueólogo Nuno Inácio.

INFORMAÇÕES

Os percursos realizam-se aos Sábados ou aos Domingos, entre Abril e Novembro, com interregno em Julho.

Pontos de encontro em Santa Rita no CIIPC (antiga escola primária), em Cacela Velha (junto à cisterna) ou em Vila Real de Santo António (à frente do Arquivo Histórico Municipal), consoante o percurso.

Para os passeios diurnos deverá trazer merenda, cantil com água, calçado confortável, roupa leve, chapéu e protector solar.

A organização reserva-se o direito de anular a realização de percursos caso se verifiquem condições climatéricas adversas.

INSCRIÇÕES

Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela

Antiga Escola Primária de Santa Rita

Tel. 281 952600 | ciipcacela@gmail.com | https://ciipcacela.wordpress.com

As participações são limitadas. Inscreva-se com antecedência, deixando o nome e contacto.

Valor de inscrição – 5€ (a reverter para os orientadores). No passeio de Junho, a degustação tem um custo acrescido de 5 €.

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Oficina de Páscoa

Na Páscoa celebra-se a renovação da natureza. Coelhos e ovos têm sido símbolos milenares associados
à fertilidade e a este período festivo. Nesta Oficina convidaram-se crianças e jovens para criar
coelhos e galinhas (para acolher ovos) a partir da reutilização de materiais que temos nas nossas casas.

Inscrições

Para crianças e jovens

Gratuito. Sujeito a inscrição prévia até um máximo de 12 pessoas.

Tel. 281 952600 | ciipcacela@gmail.com | https://ciipcacela.wordpress.com

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Uma Mini-horta passo a passo. Da semente ao fruto.

Foi uma tarde preenchida com muitas tarefas para executar desde o viveiro de plantas, ao planeamento
e preparação da horta. Algumas dicas foram dadas para as próximas etapas ao longo do desenvolvimento das plantas até à sua colheita.

Esta oficina foi uma iniciação para quem quer produzir os seus próprios alimentos e ter a certeza daquilo que consome.   

Sobre a orientadora

Ana Arsénio é técnica superior agrícola na Associação IN LOCO e licenciou-se em Engenharia Horto-Frutícola
pela Universidade do Algarve. Tem participado em vários projectos ligados ao mundo rural
e à agricultura biológica, nomeadamente, o PROVE e Iniciativa aHorta.
Dinamiza várias oficinas sobre a temática da agricultura e é formadora em cursos de formação
ligados também a esta temática. É também sócia da Associação Colher para Semear.

Inscrições

Para público em geral e famílias.
Valor – 6 € /pessoa

Tel. 281 952600 | ciipcacela@gmail.com | https://ciipcacela.wordpress.com

Sujeito a inscrição prévia até um máximo de 14 pessoas.

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Oficina Impressão em Serigrafia – Papel e Têxtil


Com o artista plástico Sérgio Rocha

Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela /CMVRSA

Antiga Escola Primária de Santa Rita
Domingo, 26 Fevereiro, das 14h30 às 18h30
Oficina introdutória à impressão têxtil e em papel com a técnica serigráfica,
utilizando uma matriz fotogravada e tintas biodegradáveis.

Os participantes puderam experimentar imprimir em papel, papelão, t-shirts,
sacos de pano, tecidos (tudo liso sem texturas ou relevo).

Tivémos 4 matrizes com motivos de Talhas Islâmicas para imprimir.

Sobre o orientador

Sérgio Rocha, artista plástico, serigrafista e professor há 20 anos, trabalha com a técnica desde criança
na oficina familiar de estamparia têxtil e papéis de parede. Estudou no Chile BBAA.
Desenvolve a técnica e as artes plásticas em diferentes áreas e compartilha conhecimentos de serigrafia
para manter a técnica viva.
Os participantes devem trazer pelo menos 4 peças de tecido orgânico
(t-shirts, saco pano, pedaço de pano em algodão, linho, seda, …)

Inscrições

Para famílias e público em geral (dos 10 ao 90 anos)

Valor – 10 € /pessoa (têxtil não incluído)

Sujeito a inscrição prévia até um máximo de 10 pessoas. A oficina só se realiza com um mínimo de 8 pessoas

Tel. 281 952600 | ciipcacela@gmail.com | https://ciipcacela.wordpress.com

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Oficina Bonecos de meia e trapo

Antigamente as bonecas eram feitas pelas mães, avós e tias com trapos velhos e imaginação,
e faziam as delícias das crianças. Hoje, vai-se à loja e compra-se uma.
Lembrar como se brincava com pouco, aproveitando o que havia à mão, e recriar estes fazeres antigos,
construindo um(a) boneco(a) de meia e trapos, foi o desafio desta oficina.
Venha passar uma tarde de Domingo connosco, entre meias, trapos, agulhas e linhas.

Inscrições
Para famílias e público em geral

Gratuito. Necessário trazer meias e trapos

Sujeito a inscrição prévia até um máximo de 12 pessoas
Tel. 281 952600 | ciipcacela@gmail.com | https://ciipcacela.wordpress.com

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2022

Oficina Coroas de Natal

O CIIPC / CMVRSA propõs uma oficina de Natal onde miúdos e graúdos puderam criar coroas de Natal com folhagem local.
Estes círculos de ramos entrelaçados com folhas e flores associam-se, desde tempos muito antigos,
à celebração do solstício de Inverno. Continua a acreditar-se que são símbolos de prosperidade
e recomeço, daí a tradição de os pendurar à porta de casa.
Usando folhas e frutos da região demos asas à imaginação e criámos uma coroa original para colocar,
neste Natal, à entrada da nossa casa ou usar como centro de mesa.

Inscrições
Para público em geral

Valor – 8 € /pessoa; 15€ /adulto+ criança (a reverter directamente para a orientadora)

Sujeito a inscrição prévia até um máximo de 12 pessoas

Tel. 281 952600 | ciipcacela@gmail.com | https://ciipcacela.wordpress.com

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Oficina “Vamos lavar a louça?”

Lavagem, identificação e funcionalidades dos “cacos”

Venha conhecer os achados cerâmicos do período islâmico recolhidos
na última campanha arqueológica do sítio do “Poço Antigo”, Cacela Velha

Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela /CMVRSA
Antiga Escola Primária de Santa Rita

Sábado, 22 de Outubro, das 15h às 18h

Para público em geral e comunidade local

Gratuito. Sujeito a inscrição prévia até um máximo de 14 pessoas

A oficina “Vamos lavar a louça”, teve como objectivo proporcionar à comunidade local, e demais interessados,
o contacto directo com os achados cerâmicos recolhidos na última campanha arqueológica do sítio do “Poço Antigo”.
Desta forma percebemos a importância destas peças para a construção da história material, o conhecimento
do quotidiano das comunidades islâmicas no território de Cacela e a continuidade de alguns modelos
até aos dias de hoje.
A oficina foi composta por três fases, a primeira consistiu na lavagem de fragmentos cerâmicos
com água e escova de dentes. A segunda fase, numa conversa e apresentação de um conjunto
de peças da colecção de cerâmicas islâmicas de Cacela, abordando as suas funcionalidades, aspectos de fabrico
e o simbolismo associado à decoração que apresentam. Na terceira, já com os fragmentos secos,
fizemo-los corresponder aos conjuntos de peças anteriormente apresentados.

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Oficina Vassouras em palma

O Município de Vila Real de Santo António voltou a associar-se às Jornadas Europeias do Património 2022,
este ano com o tema “Património Sustentável”.
 
A proposta para o dia 24 de Setembro foi uma oficina para criar vassouras em palma.
A flora oferece-se desde tempos imemoriais a múltiplos usos. Nos meios rurais mantêm-se vivos saberes
e técnicas que evidenciam a transformação e uso sustentável das matérias vegetais.
Por todo o país, muitas espécies (giesteira das vassouras, gilbardeira, milho painço, verbasco, lentisco, carqueja, bracejo…) eram usadas para criar vassouras e vasculhos com usos diversos: varrer a casa, as paredes antes da caiação,
a rua do monte, limpar o forno do pão, varrer o cereal nas eiras, caiar….
No Algarve, o mais comum era utilizarem-se as folhas de palma.
Nesta oficina aprendemos a fazer uma vassourinha em palma e reflectir sobre os usos antigos e sustentáveis
das matérias vegetais na região.

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Oficinas de Verão no CIIPC

Oficinas de Verão no CIIPC, este ano com o tema: Há vida no jardim! Criar flores, insectos e pássaros

Para crianças de jovens (entre os 6 e os 14 anos)

6 Julho (Quarta-feira) – Flores

7 Julho (Quinta-feira) – Insectos e outros bichinhos

12 Julho (Terça-feira) – Pássaros (andorinhas e fantoches de meia)

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Oficina “Vamos construir uma marioneta”

Com a Professora de Artes Elisabete Isabel

Nesta oficina desafiaram-se os participantes,
com orientação da Professora de artes Elisabete Isabel, a criar uma marioneta a partir de cartão.

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Oficina de costura “Avental em Tecido”

Nesta oficina cada participante criou e costurou um avental com retalhos de tecido.
O valor da oficina incluíu kit de tecidos necessários para o avental, porém cada participante
pôde trazer retalhos a seu gosto para personalizar o seu avental, bem como rendas e/ou fitas decorativas.

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Oficina vem criar um Maio

No Algarve, em muitos lugares, é tradição no primeiro dia de Maio, criarem-se os Maios ou Maias,
enfeitá-los e colocá-los na rua. Estamos a falar de bonecos e bonecas representando pessoas,
em tamanho natural, cheios com palha, trapos, jornais amachucados e vestidos com roupa usada.
São feitos pelas populações com simplicidade e improvisação,
comummente acompanhados de reproduções de animais, objectos de uso comum,
encenando actividades quotidianas, com dizeres a propósito, em prosa ou verso.
Nesta oficina conhecemos estas festividades antigas associadas ao ciclo da Primavera,
e criámos Maios que sairam à rua em Santa Rita, encenando quadras e dizeres.

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Oficina de iniciação às artes de Empreita com palma

A empreita é um dos elementos identificadores da “cultura material algarvia”, pelo aproveitamento
de um elemento vegetal abundante na região – a palmeira anã (Chamaerops humilis), planta autóctone
característica do Barrocal e Serra – e pelos seus usos antigos para o acondicionamento e transporte de bens,
trabalhos do campo, artes da pesca ou arrumos e asseio da casa. Alcofas e balaios para acondicionar produtos agrícolas, esteiras para guardar e secar figos, vassouros para caiar ou capacheiras para dentro se moer milho para o xerém,
eram alguns dos bens essenciais à vida quotidiana feitos a partir do trabalho da palma (folha da palmeira-anã).
Nesta oficina convidámo-lo a iniciar-se nas artes da empreita.
A oficina foi orientada por Ana Maria Afonso que nasceu em 1965 no Monte das Foias, Freguesia de Vila Nova de Cacela, Concelho de Vila Real de Santo António, onde reside com a família e tem a sua pequena “oficina”.
Começou cedo a trabalhar no campo, em diversas actividades, mas a empreita que aprendeu com a sua mãe
Maria Antónia Neves, foi sempre um importante complemento. Desde o falecimento da mãe que se dedica
apenas às artes da empreita, com palma e ao crochet, confeccionando objectos que vende nos mercados da região.

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2021

Oficina de Natal Bijuteria com materiais da natureza

Oficina estampagem em cerâmica

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Oficina “Máscaras em Cortiça”

Nesta oficina, no âmbito da itinerância regional proposta pelo Projecto Bezaranha,
ficámos a conhecer o trabalho do artesão Carlos Marreiros de Odeceixe
que faz esculturas e objectos utilitários em madeira, cortiça, troncos e raízes.
Construímos em conjunto uma máscara em cortiça.

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No reutilizar é que está o ganho. Renovação criativa de peças de roupa usadas.

Actividade de reutilização e transformação de peças paradas na guarda-roupa apenas com agulha, linhas e tesoura
sem a necessidade da máquina de costura. A transformação de calças para calções ou de t-shirts para tops
é feita através da técnica de corte e decoração com pequenos apontamentos de bordado, pontos de agulha e croché.
A reutilização ou transformação de peças é uma das estratégias de sustentabilidade
mais rentável e acessível a todos, para além de dar a possibilidade de personalizar ao gosto de cada um.
Sobre a orientadora Joana Bandeira Rocha
Todo o seu processo e percurso artístico surgiu sempre de uma forma espontânea.
Define-se como autodidacta tendo adquirido todos os seus conhecimentos
na prática que desenvolveu nos últimos 16 anos. Desde artesanato diverso,
roupa e objectos recuperados, passando por workshops, cursos,
actividades com crianças, jovens e adultos, organização de eventos e exposições.
Apesar da reciclagem de peças ser a sua grande paixão, pela criatividade ilimitada que evoca,
actualmente está mais ligada às artes plásticas.
Todas as peças trabalhadas são peças tradicionais transpostas para a actualidade
dando-lhe cor e padrões novos mas nunca alterando a sua forma.

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2020

Oficina Flores em crochet

Nesta oficina, orientada por Violeta Weitz,
aprendemos a fazer flores de crochet em lã e linha de algodão.
Experimentámos diferentes pontos, formas e combinações de cores
e dar asas à criatividade para criar flores com várias aplicações possíveis.
Violeta Weitz aprendeu a tricotar e a fazer crochet de pequenina com as avós e nunca mais deixou de o fazer.
Mais tarde estudou design de moda, também com uma grande componente de conhecimento de fibras e fios.
Fundou em Tavira o Clube de Tricô onde se podem encontrar lãs, partilhar conhecimento,
ou simplesmente conviver a tricotar e a fazer crochet.

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Oficina Trabalhar a pele. Vamos criar uma carteira e uma pulseira

O trabalho da pele e do couro para fazer calçado, vestuário ou correias e outros apetrechos para os animais
é quase tão antigo como a história do homem. No sul de Portugal somos certamente herdeiros de saberes
e técnicas deixadas pela presença islâmica.
Sapateiros e correeiros eram alguns dos artesãos que no passado se dedicavam a estes trabalhos.
Nesta oficina conhecemos um pouco da história dos trabalhos em pele, os materiais e técnicas utilizadas
e lançámo-nos, orientados pelo Mestre Fernando Gonçalves, na elaboração de 2 peças simples:
uma pequena carteira e uma pulseira.

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2019
Oficina Coroas de Natal com folhagem local

O CIIPC / CMVRSA propôs uma oficina de Natal onde miúdos e graúdos
puderam criar coroas de Natal com folhagem local.
Estes círculos de ramos entrelaçados com folhas e flores associam-se,
desde tempos muito antigos, à celebração do solstício de Inverno. Continua a acreditar-se
que são símbolos de prosperidade e recomeço, daí a tradição de os pendurar à porta de casa.
Usando folhas e frutos da região demos asas à imaginação
e criámos uma coroa original para colocar à entrada da nossa casa ou usar como centro de mesa.

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Oficina “Bolsas de pano com retalhos” Para guardar pão, feijão… e ao plástico dizer não!


No âmbito da exposição de rua “Bolsas de retalhos à porta” em Santa Rita
Coser uma bolsa de pano com retalhos ou um talego (como lhe chamam em algumas zonas) fazia parte
do quotidiano das nossas avós. Faziam-no aproveitando sobras de tecidos, retalhos de roupas já sem uso,
combinando cores, texturas e formas ao sabor da vontade e imaginação. Não há por isso duas bolsas iguais.
Os usos eram variados:
Guardar o pão, feijão ou grão, as ervas para o chá, transportar o comer quando se trabalhava no campo…
Era também com estas bolsas que as crianças iam, pelos Santos e Finados (1 e 2 de Novembro),
de porta em porta pedir pelos santos, pelas almas ou pelos defuntos.
Recebiam no saco: bolinhos, figos secos, amêndoas, nozes…
Numa altura em que necessitamos a todo o custo de reduzir o consumo, reutilizar, reciclar e evitar o plástico,
as bolsas de pano são alternativas criativas, ecológicas e sustentáveis, para o armazenamento e transporte de bens.
O planeta agradece!

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Oficina “Pintura de platibandas algarvias com pigmentos naturais”

O Município de Vila Real de Santo António voltou a associar-se às Jornadas Europeias do Património 2019, este ano
com o tema Artes Património Lazer. A proposta para o dia 29 de Setembro foi uma oficina de pintura de platibandas
com pigmentos naturais, organizada pelo CIIPC em Cacela Velha, que integrou o programa do Mercado das Trocas.
A platibanda (elemento horizontal de remate da parte superior da casa) é uma forma original e expressiva de ornamentação
e embelezamento da casa no Algarve. É um elemento singular e identificador da arquitectura no Algarve
e revela uma relação feliz entre a forma, as cores e os motivos representados.
A partir das platibandas decoradas do núcleo histórico de Cacela Velha e de outras conhecidas na região,
pintámos platibandas num grande painel, colocado no largo da Fortaleza,
com recurso a pigmentos naturais (alguns extraídos de terras da região) e cal.

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Oficina “Cremes Naturais”

Nesta oficina aprendemos porque é importante usar cremes naturais, quais são as propriedades
das diferentes plantas e como fazer cremes naturais de forma simples, com produtos naturais e locais.
No final cada pessoa levou um boião com o seu próprio creme.

Sobre a orientadora
Jessica Ayud Manzano tem interesse em fazer cremes e sabonetes naturais desde pequena,
pois entende que faz parte de uma vida saudável e mais próxima da natureza.
Acredita que a natureza tem muito para nos oferecer, contanto que a tratemos bem.
Ao não utilizar produtos químicos nos cremes, evita-se a contaminação das águas residuais.
Jessica é também professora de ioga.

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Oficina de Páscoa Cria vida no teu abrigo para insectos

Com a chegada da Primavera a natureza renova-se, as plantas crescem, as flores desabrocham.
Nem sempre temos consciência da importância dos insectos para a manutenção
do equilíbrio e renovação da natureza, especialmente nesta altura do ano.
Estes pequenos seres (abelhas, borboletas, formigas, joaninhas, gafanhotos, besouros, libélulas,…) são fundamentais
para a polinização e reprodução das flores, contribuem também para o espalhar das sementes e para o controlo de pragas.
Podemos retribuir a ajuda que os insectos dão para o equilíbrio de hortas e jardins criando-lhes um abrigo,
pois nos períodos em que estão menos activos (Outono e Inverno), precisam de condições para se abrigarem e reproduzirem.
Nesta Oficina de Páscoa, durante a manhã do dia 17 de Abril, 4ª feira, no CIIPC em Santa Rita,
criámos abrigos para os insectos com troncos, ramos, folhas, palhinhas, canas, pinhas, telhas, cartão enrolado…
Criámos em conjunto um abrigo no jardim do CIIPC e cada criança levou para casa um pequeno abrigo para insectos.

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Oficina “Vem criar um Maio”

No Algarve, em muitos lugares, é tradição no primeiro dia de Maio, criarem-se os Maios ou Maias, enfeitá-los
e colocá-los na rua. Estamos a falar de bonecos e bonecas representando pessoas, em tamanho natural, cheios com palha, trapos, jornais amachucados e vestidos com roupa usada. São feitos pelas populações com simplicidade e improvisação, comummente acompanhados de reproduções de animais, objetos de uso comum, encenando actividades quotidianas,
com dizeres a propósito, em prosa ou verso.
Bonecos, ou personagens vivas como as Maias, já menos frequentes,
são reminiscências de costumes arcaicos ligados ao fim do Inverno e ao eclodir da Primavera.
Assinalam a renovação da natureza e simbolizavam o poder fecundante da vegetação que desabrocha.
Nesta oficina conhecemos estas festividades antigas associadas ao ciclo da Primavera, criando Maios
que sairam à rua em Santa Rita nos dias 1 e 2 de Maio, encenando quadras do nosso cancioneiro popular.
Os participantes na oficina participaram desta forma na iniciativa
“Maios na Aldeia de Santa Rita” que conta com o envolvimento dos habitantes da aldeia.

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Oficina de Macramé

O macramé é a arte manual de criar peças através da união de vários fios que se entrelaçam
com os dedos e amarram-se com nós. Desta forma vão-se “tecendo desenhos” e conseguem-se produzir
peças fortes, muito criativas, que para além de decorativas também podem ser utilitárias.
Painéis de parede, franjas, bainhas de toalhas, sacos, são algumas das criações possíveis.
Nesta oficina de iniciação aprendemos alguns nós básicos
e conseguimos fazer um pequeno painel de parede para levar para casa.
Começámos por conhecer os materiais que se utilizam para o macramé e formas de ancoragem.
Para a confecção da peça tivémos que preparar a estrutura/âncora (um pequeno tronco ou cana) e fazer nós básicos.
Os nós que usámos/aprendemos foram: nó de montagem ou laçada inicial, nó duplo, nó de festoné, torcido, pipoca.
O nó duplo e o nó de festoné são fantásticos pois permitem-nos fazer muitas variações.
Com eles fizémos, no nosso painel, uma rede (nós duplos desencontrados) e barras diagonais (festoné).

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Oficina de Rosetas de Crochet

Fazer rosetas em crochet aproveitando restos de lãs com diferentes cores e cosê-las dando origem a uma manta
é uma tradição antiga no nosso país. Que família não guarda ainda uma destas mantas, ainda em uso ou no baú?
Nesta oficina, orientada por Violeta Weitz , aprendemos a fazer rosetas de crochet em lã.
Demos asas à criatividade, experimentando diferentes pontos, formas e combinações de cores.
A oficina surge com o objectivo não só de manter viva esta antiga tradição, como de sensibilizar
para um projecto em curso, na aldeia de Santa Rita: criar uma grande manta, com a ajuda dos habitantes da aldeia,
amigos do CIIPC e de todos os que queiram colaborar. Esta manta saíu à rua e aqueceu uma Maia por ocasião
dos Maios na Aldeia de Santa Rita no dia 1 de Maio.
Violeta Weitz aprendeu a tricotar e a fazer crochet de pequenina com as avós e nunca mais deixou de o fazer.
Mais tarde estudou design de moda, também com uma grande componente de conhecimento de fibras e fios.
Fundou o Clube de Tricô onde se podem encontrar algumas das melhores lãs, partilhar conhecimento
ou simplesmente conviver a tricotar e a fazer crochet.

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Oficina “caça-sonhos”

Nesta oficina aprendemos a criar um caça-sonhos desde a sua estrutura até à sua decoração,
com diferentes materiais: madeira, linhas, pedras, fitas, arame, fios e as tradicionais penas.
Ficámos também ficar a conhecer melhor este objecto mágico, os elementos que o constituem e o que significam.
O caça-sonhos é um símbolo protector associado à cultura indígena norte-americana que, supostamente,
teria o poder de purificar as energias, separando os “sonhos negativos” dos “sonhos positivos”.

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2018
Oficina de Natal Cadernos Almariados

O CIIP Cacela / CMVRSA voltou a propor uma oficina de Natal onde miúdos e graúdos
puderam criar presentes diferentes para oferecer na quadra natalícia.
Nesta oficina criativa o principal objetivo foi levar o participante a explorar
e ampliar o seu entendimento do que poderá ser um caderno/ livro.
Tratou-se de uma oficina prática onde nos debruçámos sobre várias partes constituintes deste objeto:
capa, miolo e conteúdos. Demos prioridade aos materiais reciclados que temos lá por casa
e explorámos algumas das técnicas da impressão utilizadas nas áreas do desenho e ilustração.
Não houve regras e tudo foi experimental para levar a bom porto a criação destes cadernos “almariados”.
A oficina foi orientada por Elias Gato, 29 anos, natural de Castro Marim.
É formado em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e em Ensino de Artes Visuais pelo Instituto de Educação.
Profissionalmente tem vindo a trabalhar como professor contratado e ilustrador. É formador na Estação da Artes,
onde tem o seu atelier, e onde realiza os seus trabalhos de ilustrador, editor e impressor.

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Oficina – Azeiteiras: biscoitos de conservação

A cozinha popular é um documento vivo que acompanha e relata o modo de vida das comunidades. Os ingredientes usados,
a época de confecção e a própria apresentação podem ser pistas para o desenho da paisagem de determinada geografia, humanizada numa cadeia de princípios,simbolizada em produtos finais onde o trabalho, a festa e outros ritos
são descritos de maneira saborosa. O azeite, presença basilar no quotidiano da região, assiste,
resistente ao aparecimento e desaparecimento de outros produtos, costumes e modas –
a base desta fornada de conversa e biscoitos que cada um enriqueceu como lhe convinha.
Luísa Teixeira
Formou-se na cozinha da avó Arminda, um espaço integrado numa casa de campo e equipado de maneira tradicional,
tendo vindo a praticar uma cozinha de continuidade desde a infância, participando e experimentando,
copiando e reinventando à medida dos recursos do seu tempo.
É produtora de uma pequena série de conservas de ingredientes locais e sazonais.

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Oficina bolsas de retalhos das nossas avós

Coser uma bolsa de pano com retalhos ou um talego
(como lhe chamam em algumas zonas) fazia parte do quotidiano das nossas avós.
Faziam-no aproveitando sobras de tecidos, retalhos de roupas já sem uso,
combinando cores, texturas e formas ao sabor da vontade e imaginação.
Muitas bolsas eram alindadas no final com biquinhos, borlas e um cordão colorido.
Não há por isso duas bolsas iguais e cada uma conta a sua história:
quem a fez, quando, a partir de que peças de roupa, e para que fins.
Os usos eram variados:
guardar o pão, feijão ou grão, as ervas para o chá, transportar o comer quando se trabalhava no campo…
Era comum as noivas levarem no enxoval uma ou duas bolsas, sempre úteis no novo lar.
Era também com estas bolsas que as crianças iam, pelos Santos e Finados (1 e 2 de Novembro),
de porta em porta pedir pelos santos, pelas almas ou pelos defuntos,dizendo expressões como:
Pão por Deus ou Bolinho, bolinho, pela alma do defuntinho.
Recebiam no saco: bolinhos, figos secos, amêndoas, nozes,…
Nesta oficina, cada participante vai aprender a coser a sua bolsa de retalhos
com a sábia orientação da artesã Maria José Torres.

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Oficinas de Verão

Começaram no final de Junho as Oficinas de Verão, no CIIPC em Santa Rita, para crianças e jovens.

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Oficina “Empreita com palma. Como fazer uma alcofinha”

A empreita é um dos elementos identificadores da “cultura material algarvia”, pelo aproveitamento
de um elemento vegetal abundante na região– a palmeira anã (Chamaerops humilis),
planta autóctone característica do Barrocal e Serra – e pelos seus usos antigos
para o acondicionamento e transporte de bens, trabalhos do campo, artes da pesca ou arrumos e asseio da casa.
Alcofas e balaios para acondicionar produtos agrícolas, esteiras para guardar e secar figos, vassouros para caiar
ou capacheiras para dentro se moer milho para o xerém, eram alguns dos bens essenciais à vida quotidiana
feitos a partir do trabalho da palma (folha da palmeira-anã).
Nesta oficina convidámo-lo a iniciar-se nas artes da empreita e aprender a fazer uma pequena alcofinha.
A oficina foi orientada por Ana Maria Afonso que nasceu em 1965 no Monte das Foias,
Freguesia de Vila Nova de Cacela, Concelho de Vila Real de Santo António,
onde actualmente reside com a família e tem a sua pequena “oficina”.
Começou cedo a trabalhar no campo, em diversas actividades, mas a empreita que aprendeu
com a sua mãe Maria Antónia Neves,foi sempre um importante complemento.
Desde o falecimento da mãe que se dedica apenas às artes da empreita com palma e ao crochet,
confeccionando objectos que vende nos mercados da região.
Esta oficina integrou a oferta cultural e educativa associada à exposição “Profissões Antigas de Cacela”
que inaugurou nesse mesmo dia, 19 de Maio, no CIIP Cacela pelas 18h00.

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Oficina “Vem criar um Maio”

No Algarve, em muitos lugares, é tradição no primeiro dia de Maio, criarem-se os Maios ou Maias,
enfeitá-los e colocá-los na rua. Estamos a falar de bonecos e bonecas representando pessoas,
em tamanho natural, cheios com palha, trapos, jornais amachucados e vestidos com roupa usada.
São feitos pelas populações com simplicidade e improvisação, comummente acompanhados de reproduções de animais,
objetos de uso comum, encenando actividades quotidianas, com dizeres a propósito, em prosa ou verso.
Bonecos, ou personagens vivas como as Maias, já menos frequentes,
são reminiscências de costumes arcaicos ligados ao fim do Inverno e ao eclodir da Primavera.
Assinalam a renovação da natureza e simbolizavam o poder fecundante da vegetação que desabrocha.
Nesta oficina conhecemos estas festividades antigas associadas ao ciclo da Primavera, criando Maios
que sairam à rua em Santa Rita nos dias 1 e 2 de Maio, encenando quadra do nosso cancioneiro popular.
Os participantes na oficina participaram desta forma na iniciativa
“Maios na Aldeia de Santa Rita” que conta com o envolvimento dos habitantes da aldeia.

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“Oficina Pascoa – Gravando a Natureza

Com a chegada da Primavera a natureza renova-se, as plantas crescem, as flores desabrocham.
Nesta Oficina de Páscoa, durante a manhã do dia 4 de Abril, 4ª feira, no CIIPC em Santa Rita,
começámos com um percurso no campo para colher plantas, ramos, flores, bagas para no regresso
criarmos a matriz da nossa gravura.
No final cada criança levou para casa a gravura que criou.
A oficina foi orientada pelas Professoras Cristina Serote e Júlia Peralta.

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Oficina Massa-Madre: a Química do Pão Artesanal

O pão é um dos alimentos mais queridos e o seu processo de fabrico é de uma simplicidade misteriosa.
Compreender as suas partes, a vida que leveda a massa e as possibilidades de enriquecê-lo com inúmeros ingredientes locais é o princípio da desmistificação dos boatos que o descrevem como difícil de fazer numa cozinha vulgar.
A massa-mãe é o fermento natural que leva um pouco de nós de fornada em fornada e que pode ser partilhado com os outros –
e aqui pode dizer-se que aquilo que leveda o pão, o que o faz crescer, pode levedar também as relações entre as pessoas.
Se por um lado não é necessariamente verdade que é preciso amassar muito para se obter um bom pão,
também reconheceremos que dar voltas à massa é um exercício de descontração incomparável.
Fazer a merenda, o jantar e a sobremesa a partir da mesma bola de massa é um desafio à criatividade
e uma janela de possibilidades que, não parecendo, pode facilitar a quotidiana procura
de uma alimentação consciente sem prescindir do prazer de comer.
A oficina terminou com a cozedura do pão num forno tradicional na aldeia de Santa Rita.
Luísa Teixeira
Formou-se na cozinha da avó Arminda, um espaço integrado numa casa de campo e equipado de maneira tradicional,
tendo vindo a praticar uma cozinha de continuidade desde a infância, participando e experimentando,
copiando e reinventando à medida dos recursos do seu tempo.
É produtora de uma pequena série de conservas de ingredientes locais e sazonais.

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Oficina tecer cordão em tear circular

O tear de pregos circular tem como inspiração um antigo brinquedo de crianças,
usado por muitos, e feito a partir dos antigos carros de linha,em madeira, que caíram em desuso.
O carrinho de linha, de forma tubular, só precisava de quatro ou mais pregos e com um pouco de lã,
trabalhava, em jeito de brincadeira, a motricidade fina e concentração dos miúdos e graúdos.
O resultado é um cordão que pode ser usado das diversas formas
(produção de tapetes, pegas, bases para as panelas quentes, mas também de peças decorativas, acessórios e bijuteria).
Nesta oficina, que teve início com uma conversa sobre o ciclo da lã, e os benefícios da tecelagem
na saúde e educação, partilhámos conhecimentos herdados das gerações mais antigas.
Cada participante aprendeu a tecer no seu próprio tear de pregos circular
que levou para casa no final da oficina para continuar o seu cordão.

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Oficina de Reis

Para o público em geral
Partindo de uma base simples de massa lêveda e aproveitando a ideia do tradicional bolo-rei
molda-se uma coroa de símbolos: tradições, ingredientes locais, calor físico e humano.
Compreendendo as técnicas de base abre-se a possibilidade de adaptar a receita ao gosto
e necessidades pessoais: mais ou menos doçura, mais este ou aquele ingrediente, com esta ou aquela forma.
Em pleno Inverno conjuga-se o calor humano com os ingredientes de conservação da região, tais como amêndoas,
figos, alfarrobas etc., sem excluir possibilidades mais longínquas – celebrando a jornada dos três reis do Oriente
num tesouro gastronómico simples e continuando a alegria antiga perante um sol que, parecendo que morria, afinal renasce.

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2017
Oficina de Natal Sabonetes naturais e velas

O CIIPC / CMVRSA voltou a propor uma oficina de Natal onde miúdos e graúdos puderam criar presentes diferentes
para oferecer na quadra natalícia. Este ano, com a orientação de duas artesãs,
a proposta foi fazer sabonetes naturais com aromas das plantas da região e velas.

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Oficina “Figos cheios, estrelas de figo e bombons de figo”

Por altura do dia de “Todos os Santos”, que anuncia um ciclo de festividades ligado ao Culto dos Mortos, era tradição
por todo o Algarve confeccionarem-se os figos-cheios, bombons de figo e estrelas de figo, por vezes chamados de “Santos”.
O figo e a amêndoa, terminada a época da apanha, eram os ingredientes principais destas iguarias que eram oferecidas
a familiares e amigos, degustadas no dia de todos os Santos e Dia dos Finados com um cálice de aguardente,
ou oferecidas à criançada que no dia 1 de Novembro batia de porta em porta com um saco de pano
ou uma cestinha a pedir “pelos Santos” ou pelas alminhas.
Nesta oficina, para o público em geral, partilhámos receitas e experimentámos a sua confecção.

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Oficina Talegos para o Pão por Deus

Os Dias de Todos os Santos e dos Finados (1 e 2 de Novembro)
inauguram em Portugal o ciclo festivo do Inverno, dedicado ao culto dos antepassados.
Ainda hoje se fazem romagens aos cemitérios, limpam-se as campas, colocam-se flores e acendem-se lamparinas.
Os “Santos”, bem como as Janeiras ou os Reis, são períodos de peditórios.
Era costume as crianças andarem de porta em porta com um talego (um saco de pano),
pedindo pelos santos, pelas almas ou pelos defuntos, dizendo expressões como:
Pão por Deus.
Bolinho, bolinho, / Pela alma do defuntinho.
Bolinhos e bolinhos / Para mim e para vós. / Para dar aos finados / Qu’estão mortos, enterrados.
Bolos, bolos, / Em honra dos Santos todos. / Bolinhos, bolinhos, / Em honra dos Santinhos.
Recebiam no saco: bolinhos, figos secos, amêndoas, nozes,…
Acreditava-se que por cada bolo oferecido libertava-se uma alma do seu penar.
Estas antigas tradições e crenças que marcam os primeiros dias de Novembro e que fazem parte
da identidade cultural do nosso país, encontram-se profundamente ameaçadas com a progressiva
implantação do “Halloween”, uma tradição anglo-saxónica que se vem alastrando com interesses comerciais.
Nesta oficina desafiámos crianças e familiares a conhecerem esta antiga tradição do “Pão por Deus”
e a dar-lhe continuidade no dia 1 de Novembro, utilizando os talegos que nos propusemos costurar.

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Oficinas de Verão no Ciipc

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Oficina de Páscoa Vem criar um Maio

No Algarve, em muitos lugares, é tradição no primeiro dia de Maio, criarem-se os Maios ou Maias,
enfeitá-los e colocá-los na rua. Estamos a falar de bonecos e bonecas representando pessoas,
em tamanho natural, cheios com palha, trapos, jornais amachucados e vestidos com roupa usada.
São feitos pelas populações com simplicidade e improvisação, comummente acompanhados de reproduções de animais,
objetos de uso comum, encenando actividades quotidianas, com dizeres a propósito em prosa ou verso.
Bonecos, ou personagens vivas como as Maias, já menos frequentes, são reminiscências
de costumes arcaicos ligados ao fim do Inverno e ao eclodir da Primavera.
Assinalam a renovação da natureza e simbolizavam o poder fecundante da vegetação que desabrocha.
Nesta oficina conhecemos estas festividades antigas associadas ao ciclo da Primavera criando Maios
que sairam à rua em Santa Rita nos dias 30 de abril e 1 de Maio, encenando provérbios da nossa tradição oral.
As crianças envolvidas participaram desta forma na iniciativa “Maios na Aldeia de Santa Rita”
que conta com a participação activa dos habitantes da aldeia.

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Oficina – Massa-Madre: a Química do Pão com Variações Algarvias

O pão é um dos alimentos mais queridos e o seu processo de fabrico é de uma simplicidade misteriosa.
Compreender as suas partes, a vida que leveda a massa e as possibilidades de enriquecê-lo
com inúmeros ingredientes locais é o princípio da desmistificação dos boatos
que o descrevem como difícil de fazer numa cozinha vulgar.
A massa-mãe é o fermento natural que leva um pouco de nós de fornada em fornada e que pode ser partilhado com os outros –
e aqui pode dizer-se que aquilo que leveda o pão, o que o faz crescer, pode levedar também as relações entre as pessoas.
Se por um lado não é necessariamente verdade que é preciso amassar muito para se obter um bom pão,
também reconheceremos que dar voltas à massa é um exercício de descontração incomparável.
Fazer a merenda, o jantar e a sobremesa a partir da mesma bola de massa é um desafio à criatividade
e uma janela de possibilidades que,não parecendo, pode facilitar a quotidiana procura
de uma alimentação consciente sem prescindir do prazer de comer.
A oficina terminou com a cozedura do pão num forno tradicional na aldeia de Santa Rita.
Luísa Teixeira
Formou-se na cozinha da avó Arminda, um espaço integrado numa casa de campo
e equipado de maneira tradicional, tendo vindo a praticar uma cozinha de continuidade desde a infância,
participando e experimentando, copiando e reinventando à medida dos recursos do seu tempo.
É produtora de uma pequena série de conservas de ingredientes locais e sazonais.

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Oficina de Carnaval Máscaras criativas

Orientada por Paulo Moreira, Kirsteen Ruffell e Rider Serra
As máscaras, presentes em diferentes geografias, com formas muito distintas, representaram ao longo dos séculos,
seres sobrenaturais, as divindades e os antepassados. O Carnaval, no limiar da Primavera, aparece como vestígio
de remotas cerimónias de purificação e expulsão das forças malignas do Inverno com vista ao renovar da natureza.
É um tempo de excesso autorizado, de transgressão, de irreverência.
Através das máscaras os homens misturavam-se com deuses, demónios, animais.
Hoje, os mascarados, nos bailes e desfiles de Carnaval, confiantes no anonimato,
brincam, extravasando impulsos reprimidos e criticam a ordem social.
A máscara distorce, exagera, estiliza, transfigura, simplifica, imita, inverte…
A máscara oculta, mas também revela.
Criar a nossa máscara é imaginar e assumir uma outra identidade: velho, monstro, animal…
É o que fizémos nesta oficina:
criámos a nossa máscara com plásticos recolhidos nas praias ou vindos directamente das nossas casas, e outros materiais.
A imaginação foi o limite!

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Oficina de mandalas de lã

Estes símbolos em forma circular, as Mandalas (Olhos de Deus), são artesanato têxtil originário
da cultura indígena Huichol (México),que simbolizam uma prece para saúde, felicidade e prosperidade.
A arte de tecer Mandalas é um processo de introspecção, de manifestação criativa, concentração e equilíbrio.
É uma meditação activa em que as cores e as formas ajudam à harmonização das nossas emoções
e levam ao natural encontro com o nosso ser.
Em grupo foram partilhados momentos de criação destes lindos objetos sagrados,
em comunhão e paz, com inspiração e intenção.

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2016
Oficina de Natal Reinventa a tua lata de conserva

O CIIPC / CMVRSA propôs uma oficina de Natal onde miúdos e graúdos puderam dar asas à sua criatividade.
Este ano, com a orientação da jovem artista Joana Bandeira, a proposta é partir de uma lata de conserva
e reinventá-la com um tema alusivo à quadra natalícia, ou outro a gosto.
A obra final pôde integrar as decorações de Natal ou ser um presente diferente para oferecer.
CIIPC, Antiga Escola Primária de Santa Rita, Sábado, 10 de Dezembro, 15h00 às 18h00
Para miúdos e graúdos

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Oficina – Entrançar a cana: cestos e outras experiências, 12 de Novembro 2016

Com o cesteiro Diamantino Romeirinha
A arte de fazer cestos em cana, característica das zonas ribeirinhas do Vale do Guadiana,
revela um entendimento profundo do território,dos ciclos vegetativos das plantas
e dos antigos saberes e técnicas, transmitidos ao longo de gerações,
de trabalhar as fibras vegetais criando recipientes necessários para o trabalho no campo e vida doméstica.
No âmbito da Exposição “Cana e luz” de Vilma André patente no CIIPC, de 5 de Novembro a 6 de Dezembro,
convidámos miúdos e graúdos a vir experimentar a arte de entrançar a cana
com o cesteiro Diamantino Romeirinha, natural do Azinhal.
Aprendemos como se prepara a cana, experimentámos como se entrelaçam as ripas,
dando forma a um pequeno cesto ou a outras criações onde se cruzam com novos materiais.

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Oficinas de verão para crianças e jovens no Ciipc

23 de Junho (Quinta-feira) – Arte na natureza
30 de Junho (Quinta-feira) – Arqueologia
5 de Julho (Terça-feira) – Réplicas de placas de xisto pré-históricas
12 de Julho (Terça-feira) – Construção de jogos islâmicos (com a colaboração do Município de Alcoutim)

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Oficina de bonecas de trapo

Antigamente as bonecas eram feitas pelas mães, avós e tias que, com trapos velhos e imaginação, faziam as delícias
das crianças. Hoje, vai-se à loja e compra-se uma. Lembrar como se brincava com pouco, aproveitando o que havia à mão,
e recriar estes fazeres antigos, construindo uma boneca de trapos e meia, é o desafio desta oficina.
A exposição de bonecas de trapos “A Arte das Alegrias” que reúne no CIIPC mais de uma centena de bonecas será mote
e fonte de inspiração para os que quiseram passar uma manhã de Domingo connosco, entre trapos, meias, agulhas e linhas.

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Oficina de coroas de flores

No Algarve, em muitos lugares, era tradição no primeiro dia de Maio irem as moças para o campo apanhar flores.
Serviam para enfeitar a casa e o trono onde era sentada a Maia, uma menina vestida de branco e embelezada
com fitas e coroas de flores. Nalguns casos a Maia era uma boneca de trapos e palha adornada com flores,
em torno da qual se dançava. Personagens vivas – crianças e jovens – ou bonecas, as Maias, em plena Primavera,
assinalavam a renovação da natureza e simbolizavam o poder fecundante da vegetação que desabrocha.
Conhecemos e assinalámos estas festividades antigas associadas ao ciclo da Primavera com uma oficina
onde fizemos coroas de flores.

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Oficina “Vamos construir um diário gráfico”

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Oficina “Para além da cor”

Com os Arquitectos José Lima e Marta Santos.
A partir da exposição “Para além do Branco” de Filipe da Palma, patente no CIIPC,
nesta Oficina abordou-se de forma prática os princípios da teoria da cor e experienciar-se-á
a coloração de caiações através da adição de pigmentos minerais ou terras corantes.

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Oficina criativa Platibandas algarvias

Com diferentes expressões dentro da própria região, resultado da relação das populações com o território,
a arquitectura popular algarvia apresenta uma originalidade muito própria.
A platibanda decorada é, a par da chaminé, um dos seus elementos mais singulares.
Sabe o que são as platibandas?
A platibanda é um elemento horizontal de remate da parte superior da casa. A sua principal função
é permitir o escoamento da água das chuvas, recolhidas pelas açoteias. Mas no Algarve alia o utilitário ao belo.
Porque são elementos singulares e identificadores da arquitectura no Algarve?
As platibandas aparecem num período de prosperidade económica na região (finais do século XIX e inícios do século XX),
imprimindo às fachadas das casas de taipa ou alvenaria um cunho muito próprio.
São uma forma original e expressiva de ornamentação e embelezamento da casa, que para lá da função,
exibe as novas possibilidades económicas do seu proprietário, bem como as suas capacidades inventivas.
Revelam uma relação feliz entre a forma, as cores (amarelo ocre, azul cobalto, almagre ou verde)
e os motivos representados (rendilhados, floreados, relevos, geométricos, figurativos).
O que fizémos nesta oficina?
A partir da exposição fotográfica “Para além do branco” de Filipe da Palma, patente no CIIPC, conhecemos a arquitectura popular algarvia e as platibandas decoradas com os seus ricos e coloridos motivos. Na oficina, com a orientação
da jovem artista Joana Bandeira, criámos a nossa própria platibanda, pintámo-la sobre madeira
e levámos para casa um bocado do nosso Algarve.

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2015

Oficinas de verão para crianças e jovens

18 Junho – Oficina-jogo “O que nos contam os objectos? Descobrindo as profissões antigas”
25 Junho – Oficina de construção de cavalinhos de pau
2 Julho – Oficina de arqueologia
9 Julho – Oficina de restauro de cerâmicas arqueológicas
Às quintas–feiras de manhã no CIIPC, antiga escola primária de Santa Rita.

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Oficina de Páscoa Pintura de Passarinhos d’Água

Com “Passarinhos de Portugal”
Com a chegada da Primavera ouvem-se nos campos os cantos das aves.
Sonoridades que muitos dos brinquedos antigos (feitos em cana ou em barro) procuravam imitar…
Quem não se recorda dos apitos de água feitos pelos oleiros e vendidos nas feiras e mercados por todo o país?
Enchiam-se com água e ao soprá-los era como se escutássemos o chilrear de um pássaro.
Brinquedos intemporais, os Passarinhos d’Água continuam a deliciar as crianças.
Nesta Oficina de Páscoa, durante a manhã do dia 27 de Março, sexta-feira,
no CIIPC em Santa Rita, aprendemos mais sobre os passarinhos d’água
e explorámos a criatividade convidando cada criança a pintar o seu passarinho de barro.

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Oficina de Páscoa Flautas e apitos em cana e bambú

Com Luís Vale
Com a chegada da Primavera ouvem-se nos campos os cantos das aves.
Sonoridades que muitos dos brinquedos antigos, feitos em cana, procuravam imitar…
Nesta Oficina de Páscoa, durante a manhã do dia 22 de Março, 3ªfeira, no CIIPC em Santa Rita,
fizémos flautas e apitos em cana e bambú com a orientação do artesão Luís Vale.

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2014

Oficina de Natal – Tecer em teares de cartão

Com cartão velho e restos de tecidos e lã, iniciámos as crianças na arte da tecelagem.
Começámos por construir o tear em cartão, montámos a trama e por fim tecemos
com lã, tecidos, trapilho, combinando cores e dando asas à criatividade.
A pequena tapeçaria pôde ser preparada para pendurar em casa, ser transformada
numa carteira ou servir de pequena manta ou tapete para as bonecas…
A Oficina foi orientada pelo Hospital das Coisas – E5G – Serviço de reciclagem,
um projecto que vale a pena conhecer.

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Oficinas de impressão e modelação em terracota
Associadas à exposição Cosmos – Escultura em Terracota de Sara Navarro – patente no CIIPC,
estas oficinas exploraram a relação entre Arte e Arqueologia na produção de Escultura Contemporânea.
Na oficina Herbário Fóssil, os participantes puderam associar Arte e Botânica,
num trabalho de impressão de folhas, caules e sementes em argila.

Em A Memória do Gesto, foram evocadas e exploradas as técnicas ancestrais
da produção de objetos cerâmicos na criação de peças contemporâneas.

Por fim, na oficina Da terra e do Fogo – segunda parte das duas primeiras oficinas –
foi feita a cozedura em fogueira das peças anteriormente produzidas.
A cozedura em fogueira é uma das mais remotas técnicas de produção cerâmica
que, pela suas características, permite obter resultados ímpares
pela riqueza cromática resultante do contacto direto das peças com o fogo.

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2013

Oficina de brinquedos para crianças e/ou famílias

Recorda-se dos tempos em que os brinquedos eram inventados e feitos pela própria criança ou pelos seus familiares
com os materiais que havia à mão (trapos, meias velhas, botões, lã, arames, canas, frutos, cortiça)?
Bem próximo do Natal, período em que os brinquedos industriais dominam, propusemos uma viagem
às infâncias de antigamente onde a imaginação e o engenho eram os principais ingredientes para a brincadeira.

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Peddypaper de descoberta do património em Santa Rita

Desafio para crianças e jovens que articula provas de orientação e de conhecimentos.
O jogo, na aldeia de Santa Rita e envolvente, propôs a descoberta de diversos elementos patrimoniais:
fornos de cal, chaminés, eira, ermida, fonte, poço, moinho, azinheiras, barragem romana…
Peddypaper.2_red
peddypaper.1_red

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Oficina de ilustração
No âmbito da exposição “Bichos. Quem nos observa da paisagem?”

Grasnam, chiam, zumbem, piam, coaxam… em alerta!
O flamingo, o camaleão, o morcego, a libélula, o abelharuco, e muitos outros, são algumas das espécies
que olham para nós, que somos responsáveis pela profunda transformação do seu habitat.
No âmbito da exposição “Bichos. Quem nos observa da paisagem?”, a arquitecta e ilustradora Marta Santos, com o CIIPC, promoveram uma oficina de ilustração para crianças e jovens que decorreu no dia 30 de Agosto (entre as 9h30 e as 12h30), no Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela, localizado na Antiga Escola Primária de Santa Rita.
O objectivo foi a criação de um “Animalário da Fauna do Algarve” e de um “Almanaque de conservação da natureza”.

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2012

Oficina de brinquedos para pais e filhos

Recorda-se dos tempos em que os brinquedos eram inventados e feitos pela própria criança ou pelos seus familiares
com os materiais que havia à mão (trapos, meias velhas, botões, lã arames, canas, frutos, cortiça)?
Bem próximo do Natal, período em que os brinquedos industriais dominam, propusemos uma viagem
às infâncias de antigamente onde a imaginação e o engenho eram os principais ingredientes para a brincadeira.

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2011

Oficina de folares da Páscoa, 16 de abril 2011






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2010

Oficinas de arqueologia para os mais novos

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2009

Workshop de sabonetes naturais com ervas aromáticas para pais e filhos

O Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela organizou
um Workshop de sabonetes naturais com ervas aromáticas para pais e filhos
que decorreu no dia 12 de Dezembro (Sábado), no edifício do CIIPC,
localizado na Antiga Escola Primária de Santa Rita.
A iniciativa foi associada ao projecto educativo do CIIPC / CMVRSA “Para que servem as plantas? Usos antigos da flora algarvia”, desenvolvido com as escolas do concelho, e pretendeu envolver também os pais
nas actividades dinamizadas.

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Workshop de chocolates

O restaurante/Bar “Casa Azul “com a colaboração do Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela
organizou no dia 14 de Novembro o Workshop de Chocolates – Envolva os sabores do Algarve num bombom!
O chocolate poderia chamar-se “o obscuro objecto do desejo”, uma vez que são poucos os que conseguem resistir-lhe.
Nada melhor que aliar esta “tentação” a sabores da região algarvia: amêndoa, laranja, limão, figo, tâmara, noz e coentros.
Aprendemos a temperar o chocolate, fazer bombons caseiros e a decorá-los.
Para além da confecção e da sua degustação os participantes levaram consigo um livro de receitas e uma caixa de bombons.


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Oficina de moldagem de fósseis, 15 de Julho 2009




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Oficinas de Arqueologia, 8 e 9 de Julho 2009



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“Oficinas de Arqueologia” no exterior do CIIPC em Santa Rita.
Numa caixa arqueológica com estratigrafia e artefactos arqueológicos de diversas épocas, as crianças e jovens transformaram-se em pequenos arqueólogos utilizando as ferramentas e técnicas da profissão.
Continuaram a actividade~com as fases de registo arqueológico (caderno de campo, desenho, fotografia);
e tratamento dos materiais (lavagem, desenho, restauro, fotografia).
Em paralelo tiveram ainda oportunidade de experimentar escavar em ambiente real,
no túmulo megalítico de Santa Rita onde decorriam escavações arqueológicas.

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2008

Workshop de Cozinha árabe
A iniciativa integrou-se na exposição “Cerâmicas Islâmicas de Cacela”, que esteve patente no Centro de Investigação
e Informação do Património de Cacela até meados de Outubro, e pretendeu dar a conhecer os hábitos alimentares
e as receitas que se associavam aos recipientes expostos (panelas, caçoilas, bilhas, jarros, tigelas…),
todos oriundos de escavações arqueológicas num bairro islâmico da 1ª metade do séc. XIII em Cacela Velha.
A realização do workshop ficou condicionada a um nº mínimo de inscrições (pagas)
e às condições climatéricas do dia, uma vez que se realizou no terraço do Restaurante / bar “Casa Azul” em Cacela Velha.




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Fotos da Oficina de Artes tradicionais, 22 e 23 de Julho 2008


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Fotos das Oficinas de Arqueologia, 14 e 15 de Julho 2008


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Fotos da Oficina “Um dia na Horta”, 8 e 9 de Julho 2008


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2007

Oficina de expressão plástica “Patrimónios da nossa água”

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2006
Dinamização, durante o Verão, de três Oficinas de Expressão Artística com o tema “Artes, heranças e imaginário popular” dirigidas ao público infantil; Oficina de Escultura com Materiais da Natureza, orientada por Zélia Paixão;
Oficina de Pintura, orientada por Ricardo Baptista e Oficina de Percussão Árabe,
orientada por Rui Afonso e Carlos Mendonça.

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