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Percurso pedestre “Afloramentos, rochas e fósseis. Uma aproximação às paisagens antigas em Cacela”, 21 Setembro (Domingo)

Continua em Setembro no dia 21, Domingo, a 8ª edição do ciclo de passeios pedestres de interpretação da paisagem “Passos Contados”, com o percurso:

Afloramentos, rochas e fósseis. Uma aproximação às paisagens antigas em Cacela

Com o geólogo Hélder Pereira

21 Setembro (Domingo)

Ponto de encontro: 9.30 em Cacela Velha

Percurso geologia

 

Ao longo de um percurso efectuado a partir do Litoral em direcção à Serra iremos realizar uma viagem no tempo. Durante o passeio aprenderemos a decifrar as histórias que as rochas e os fósseis têm para contar e ficaremos a saber como eram as antigas paisagens na região de Cacela. Iniciaremos a nossa jornada contemplando o Oceano Atlântico, a laguna da Ria Formosa e as areias de duna e de praia actuais, analisaremos as evidências de um antigo delta e outros depósitos fluviais e a viagem terminará sobre o fundo de um Oceano já extinto. 

 

O percurso será orientado por Hélder Pereira, professor de Biologia e Geologia na Escola Secundária de Loulé, mestre em Gestão em Conservação da Natureza com uma dissertação sobre a valorização, gestão e geoconservação da jazida fossilífera de Cacela. É um dos membros fundadores da Associação para a Defesa e Divulgação do Património Geológico do Alentejo e Algarve. Nos últimos anos tem estado envolvido na dinamização de vários projectos de promoção e divulgação da cultura científica.

 

Passos Contados… porque os caminhos, os lugares, as pessoas contam estórias. A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António propõe este ano novas experiências de interpretação e descodificação das paisagens culturais e naturais do sotavento algarvio. Nesta oitava edição iremos ouvir e observar pássaros do campo e da ria (Março); descobrir as plantas e os seus antigos usos na medicina e alimentação (Abril); aprender a fazer brinquedos em cana e outros materiais vegetais (Maio); conhecer as dietas alimentares antigas no Algarve a partir do registo arqueológico (Junho); procurar camaleões e outros habitantes nocturnos na envolvente de Cacela Velha (Julho); observar à noite estrelas e constelações e descobrir a sua importância na navegação marítima (Agosto); conhecer as paisagens antigas em Cacela a partir de afloramentos, rochas e fósseis (Setembro); terminaremos em Outubro com um percurso sobre a habitação e usos do território no Algarve Rural, ontem e hoje.

 

Informações

Os percursos realizam-se aos Sábados e Domingos, entre Abril e Outubro.

Pontos de encontro no CIIPC (antiga escola primária) em Santa Rita, na cisterna de Cacela Velha, ou em Vila Real de Santo António na Praça Marquês de Pombal, consoante o percurso.

Para os passeios diurnos deverá trazer merenda, cantil com água, calçado confortável, roupa leve, chapéu e protector solar. Para os percursos nocturnos deverá trazer roupa quente, calçado confortável e lanterna.

A organização reserva-se o direito de anular a realização de percursos caso se verifiquem condições climatéricas adversas.

 

Inscrições

Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela

Antiga Escola Primária de Santa Rita

Tel./ Fax: 281 952600 | ciipcacela@gmail.com | https://ciipcacela.wordpress.com

As participações são limitadas. Inscreva-se com antecedência, deixando o seu nome e contacto.

Valor de inscrição – 3€

 

Organização

Câmara Municipal de Vila Real de Santo António

Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela

EXPOSIÇÃO “Pioneiros do conhecimento científico do Algarve”

«PIONEIROS DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO DO ALGARVE»

VIAJAM PELA REGIÃO

Em Setembro a exposição pode ser visitada em Cacela Velha e Vila Real de Santo António

Cartaz A3 - Pioneiros

Vila Real de Santo António acolhe durante o mês de Setembro a exposição “Pioneiros do conhecimento científico do Algarve”. Produzida conjuntamente por dez museus pertencentes à Rede de Museus do Algarve, encontra-se desde Março em itinerância na região, abordando 11 figuras com legados relevantes para o conhecimento científico sobre esta região.

Depois de “Algarve – Do reino à região”, os museus algarvios voltaram a unir-se em torno do projecto comum “Pioneiros do conhecimento científico no Algarve”, o qual incide sobre um grupo  de intelectuais que, entre o último quartel do séc. XIX e meados do século XX, procuraram esclarecer e fundamentar os contornos da identidade do país, através do estudo da cultura popular.

O leque de personalidades apresentadas vai de José Sande Vasconcelos a Estácio da Veiga, passando por José Leite de Vasconcelos, Santos Rocha, Ataíde Oliveira, José Formosinho, Estanco Louro, Pe. Manuel Madeira Clemente, Pe. Nunes da Glória, Pe. Semedo de Azevedo e João Grade, homens que se debruçaram sobre as comunidades locais, procurando-se revelar a forma pioneira como estudaram e registaram a paisagem social e cultural do Algarve.

Grande parte destes pioneiros, interessados nas “coisas do povo”, destacaram-se no panorama do fim do século XIX e inícios do século XX, período que se caracterizou pela crescente multiplicação de investigadores locais, expresso na proliferação de estudiosos, de trabalhos de âmbito regional e de museus.

Durante o mês de Setembro a exposição pode ser visitada em:

Cacela Velha, Centro de Informação da Casa do Pároco

De 3 a 12 de Setembro

Terça a Sábado: 11h00 às 18h30

Telef. 281027224

 

Vila Real de Santo António, Edifício da Câmara Municipal

De 15 a 30 de Setembro

Segunda a Sexta: 9h00 às 17h00

Telef. 281 510000

Passeio “Passos Contados” – Estrelas e constelações na marinharia antiga e nos Descobrimentos. Tradições, técnicas e instrumentos para orientação no mar (Cacela Velha, 23 Agosto, 21h00)

Continua em Agosto, no dia 23, Sábado, a 8ª edição do ciclo de passeios pedestres de interpretação da paisagem “Passos Contados”, com o percurso:

Estrelas e constelações na marinharia antiga e nos Descobrimentos. Tradições, técnicas e instrumentos param orientação no mar

Com o físico Cândido Marciano da Silva

23 Agosto (Sábado)

Ponto de encontro: 21.00 em Cacela Velha

balestilha

“Ó estrelinha do Norte,

Agulha de marear,

Tu és por onde me eu guio,

Q’ando te quero falar.”

 

À noite o céu estrelado desfila perante nós de uma forma semelhante à que ocorre com o Sol durante o dia, e desde esses tempos remotos aprendemos a perceber como é que a vista da abóbada celeste se modifica quando nos deslocamos na superfície do globo, quer em terra, quer no mar.

Neste passeio junto à costa, na companhia do físico Cândido Marciano da Silva, falaremos destes conhecimentos que o homem vem acumulando desde a antiguidade e do modo como foram úteis para as grandes travessias oceânicas, em particular as dos Descobrimentos, nas quais os marinheiros se orientavam sem outro auxílio que não fossem as estrelas. Lembraremos também alguns dos saberes antigos que ajudavam os pescadores a orientarem-se junto à costa do Algarve.

 

Solicitamos que tragam uma lanterna para ajudar na caminhada nocturna.

 

Passos Contados… porque os caminhos, os lugares, as pessoas contam estórias. A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António propõe este ano novas experiências de interpretação e descodificação das paisagens culturais e naturais do sotavento algarvio. Nesta oitava edição iremos ouvir e observar pássaros do campo e da ria (Março); descobrir as plantas e os seus antigos usos na medicina e alimentação (Abril); aprender a fazer brinquedos em cana e outros materiais vegetais (Maio); conhecer as dietas alimentares antigas no Algarve a partir do registo arqueológico (Junho); procurar camaleões e outros habitantes nocturnos na envolvente de Cacela Velha (Julho); observar à noite estrelas e constelações e descobrir a sua importância na navegação marítima (Agosto); conhecer as paisagens antigas em Cacela a partir de afloramentos, rochas e fósseis (Setembro); terminaremos em Outubro com um percurso sobre a habitação e usos do território no Algarve Rural, ontem e hoje.

 

Informações

Os percursos realizam-se aos Sábados e Domingos, entre Abril e Outubro.

Pontos de encontro no CIIPC (antiga escola primária) em Santa Rita, na cisterna de Cacela Velha, ou em Vila Real de Santo António na Praça Marquês de Pombal, consoante o percurso.

Para os passeios diurnos deverá trazer merenda, cantil com água, calçado confortável, roupa leve, chapéu e protector solar. Para os percursos nocturnos deverá trazer roupa quente, calçado confortável e lanterna.

A organização reserva-se o direito de anular a realização de percursos caso se verifiquem condições climatéricas adversas.

 

Inscrições

Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela

Antiga Escola Primária de Santa Rita

Tel./ Fax: 281 952600 | ciipcacela@gmail.com | https://ciipcacela.wordpress.com

As participações são limitadas. Inscreva-se com antecedência, deixando o seu nome e contacto.

Valor de inscrição – 3€

 

Organização

Câmara Municipal de Vila Real de Santo António

Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela

NOITES D’ENCANTO – de 17 a 20 de Julho 2014

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A tolerância e a convivialidade distinguiram a história do antigo al-Andalus. O Mediterrâneo e os territórios que em torno dele se organizam sempre tiveram a capacidade de atrair gentes de diferentes culturas e diferentes credos, e a localização geográfica do Algarve – o antigo Gharb  – um anfiteatro natural virado para o mar, sempre facilitou, desde a Antiguidade, uma situação de trocas culturais e comerciais.

Cacela, importante núcleo urbano durante este período, foi um importante ancoradouro integrado nesta densa rede de ligações e, quando os barcos aqui aportavam, vindos do Levante, traziam sempre novas modas, novos produtos, novos costumes…

Após a reconquista, ocorrida no século XIII, e tendo em conta que a população moura tinha um peso enorme no sul do território, a essência da sua presença continuou a refletir-se nos hábitos, nos costumes, nas paisagens. Ainda hoje é possível sentir de forma indelével o aroma dessa época de esplendor.

São esses tempos que pretendemos revisitar. Ao longo de 4 dias, de 17 a 20 de Julho, música, gastronomia, mercado, animação e conversas marcarão presença nas ruas de Cacela.

As Noites d’Encanto são uma organização conjunta da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António / CIIPC, Ibérica – Eventos e espetáculos, com a ADRIP – Associação de Defesa do Património de Cacela.

Apareça e junte-se à festa!

 

Programa

18h00 – Abertura do Souk

18h00 > 00h00 – Concurso de fotografia “Momentos d´Encanto” (regulamento em https://noitesdencanto.wordpress.com/)

18h00 > 00h00 – Passeios de burro

19h00 > 19h30 – Workshop de percussões árabes

 

19h30 > 20h00 – ½ hora de conversa sobre… (no Centro de Informação da Casa do Pároco)

Dia 17 ­– “O quotidiano na Cacela Islâmica a partir dos testemunhos arqueológicos” com Cristina Garcia

Dia 18  – “Gestos comuns do quotidiano entre Portugal e Marrocos”. Visionamento de documentário e conversa com Jorge Murteira

Dia 19 – “Instrumentos musicais do al-Andalus” com Emilio Villalba

Dia 20 – “A arte da caligrafia árabe” com Abdelatif Louzare

 

20h00 > 20h30 – Workshop de dança oriental

20h50 > 21h:20 – EL LAFF – música e dança oriental

21h00 > 00h00  – Fotografias de Pedro Barros (Síria, Jordânia, Egipto) projectadas na cal

 

21h30 > 22h30 – Espectáculos de música no Cemitério Antigo

Dia 17 – Filme / documentário “Cruzando a ponte. Músicas de Istambul” de Fatih Akin

seguido de músicas sacras do Islão por Yacobian (2 €)

Dia 18 – “À Volta das Guitarras” com José Alegre e José Francisco (5 €)

Dia 19 – “Melodias de al-Andalus” com Emilio Villalba (5 €)

Dia 20 – “Sonidos de Sefarad” com Milo Ke Mandarine (5 €)

 

22h30 > 22h50 – El Laff – música e dança sufí

23h15 > 23h45 – Dança oriental / tribal com fogo

00h00 – Encerramento do Souk

 

Mais informações em:

https://noitesdencanto.wordpress.com/

Percurso Passos Contados “Dietas alimentares antigas no Algarve a partir da Arqueologia” (15 Junho, Domingo, Cacela Velha)

Continua em Junho, no dia 15, Domingo, a 8ª edição do ciclo de passeios pedestres de interpretação da paisagem “Passos Contados”, com o percurso:

Dietas alimentares antigas no Algarve a partir da arqueologia

Com a arqueóloga Maria João Valente

15 Junho  (Domingo)

Ponto de encontro: 9.30 em Cacela Velha

A evolução da espécie e da cultura humana dependeu também, e muito, da alimentação que temos tido ao longo da nossa existência. Os nossos alimentos à base de carne têm sido, aliás, muitíssimo variados como consequência das diferentes disponibilidades ecológicas, das capacidades tecnológicas e das próprias tradições.

Neste passeio pelos arredores de Cacela propomos uma viagem ao passado através da alimentação. Falaremos dos tempos dos caçadores de animais selvagens, da importante transformação alimentar causada pela domesticação do gado e pelo melhoramento de espécies, e da forma como as crenças e os costumes marcaram os gostos humanos. Uma série de retratos — do longínquo Paleolítico à Idade Média — centrados na região algarvia, hoje possíveis graças a uma disciplina chamada zooarqueologia.

 

Este percurso pelo campo conta com a companhia da arqueóloga Maria João Valente, professora na Universidade do Algarve, especialista em zooarqueologia e em dietas humanas do passado. Esperam-se muitas perguntas e boa disposição. E quem têm alguns ossinhos de animais em casa, pode sempre trazê-los para identificação…

 

Passos Contados… porque os caminhos, os lugares, as pessoas contam estórias. A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António propõe este ano novas experiências de interpretação e descodificação das paisagens culturais e naturais do sotavento algarvio. Nesta oitava edição iremos ouvir e observar pássaros do campo e da ria (Março); descobrir as plantas e os seus antigos usos na medicina e alimentação (Abril); aprender a fazer brinquedos em cana e outros materiais vegetais (Maio); conhecer as dietas alimentares antigas no Algarve a partir do registo arqueológico (Junho); procurar camaleões e outros habitantes nocturnos na envolvente de Cacela Velha (Julho); observar à noite estrelas e constelações e descobrir a sua importância na navegação marítima (Agosto); conhecer as paisagens antigas em Cacela a partir de afloramentos, rochas e fósseis (Setembro); terminaremos em Outubro com um percurso sobre a habitação e usos do território no Algarve Rural, ontem e hoje.

 

Informações

Os percursos realizam-se aos Sábados e Domingos, entre Abril e Outubro.

Pontos de encontro no CIIPC (antiga escola primária) em Santa Rita, na cisterna de Cacela Velha, ou em Vila Real de Santo António na Praça Marquês de Pombal, consoante o percurso.

Para os passeios diurnos deverá trazer merenda, cantil com água, calçado confortável, roupa leve, chapéu e protector solar. Para os percursos nocturnos deverá trazer roupa quente, calçado confortável e lanterna.

A organização reserva-se o direito de anular a realização de percursos caso se verifiquem condições climatéricas adversas.

 

Inscrições

Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela

Antiga Escola Primária de Santa Rita

Tel./ Fax: 281 952600 | ciipcacela@gmail.com | https://ciipcacela.wordpress.com

As participações são limitadas. Inscreva-se com antecedência, deixando o seu nome e contacto.

Valor de inscrição – 3€

 

Organização

Câmara Municipal de Vila Real de Santo António

Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela

Passeio Passos Contados “Brincar com a cana e outros materiais vegetais”

Continua em Maio, no dia 11, Domingo, a 8ª edição do ciclo de passeios pedestres de interpretação da paisagem “Passos Contados”, com um percurso especialmente dirigido para famílias (pais e filhos, avós e netos).

Brincar com a cana e outros materiais vegetais
Com o artesão Domingos Romeira Vaz

11 Maio (Domingo)
Ponto de encontro: 9.30 em Santa Rita

Reque-reque

Gaiolas-grilo

A cana, abundante junto aos cursos de água e fácil de trabalhar, tem ainda no Algarve, inúmeros usos ligados às actividades rurais. Porém, a cana deu forma, ao longo dos tempos, a muitos elementos utilizados no âmbito de entretengas populares, tradições festivas e brincadeiras infantis. Foi matéria de eleição para a construção de muitos dos brinquedos infantis: pífaros, apitos, reco-recos, curre-curres, espingardas, gaiolas de grilo e até a estrutura dos papagaios de papel. Deambulando pelos campos para apanhar grilos, para ir aos pássaros, ou para mergulhos na ribeira próxima, transportando sempre a navalhinha no bolso, se passava junto de um canavial, das mãos da criançada podia sair o brinquedo que a necessidade ou o desejo ditasse no momento.

Apito

Gaiola-grilo

Usos da cana para fins lúdicos que remetem para um tempo em que, nos meios rurais, “brinquedos não os havia” ou “eram poucos”…. – como recordam os mais velhos – e os que havia eram inventados pela criança, construídos no momento, ao sabor da vontade. Ou então feitos pelos pais e avós. Utilizavam-se os materiais existentes no meio natural ou doméstico e estavam, por isso, profundamente ligados às matérias disponíveis, aproveitadas em contextos de pobreza e escassez de bens – “a necessidade faz o engenho” –, e transformadas com recurso a técnicas essencialmente manuais.

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Ao longo de um percurso pelo campo, iremos na companhia de um artesão, Domingos Romeira Vaz, cujas mãos hábeis trabalham a cana desde criança, aprender a fazer brinquedos de cana e outros materiais vegetais. Desafiam-se os mais hábeis a trazer no bolso a sua navalhinha.

Passos Contados… porque os caminhos, os lugares, as pessoas contam estórias. A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António propõe este ano novas experiências de interpretação e descodificação das paisagens culturais e naturais do sotavento algarvio. Nesta oitava edição iremos ouvir e observar pássaros do campo e da ria (Março); descobrir as plantas e os seus antigos usos na medicina e alimentação (Abril); aprender a fazer brinquedos em cana e outros materiais vegetais (Maio); conhecer as dietas alimentares antigas no Algarve a partir do registo arqueológico (Junho); procurar camaleões e outros habitantes nocturnos na envolvente de Cacela Velha (Julho); observar à noite estrelas e constelações e descobrir a sua importância na navegação marítima (Agosto); conhecer as paisagens antigas em Cacela a partir de afloramentos, rochas e fósseis (Setembro); terminaremos em Outubro com um percurso sobre a habitação e usos do território no Algarve Rural, ontem e hoje.

Informações
Os percursos realizam-se aos Sábados e Domingos, entre Abril e Outubro.
Pontos de encontro no CIIPC (antiga escola primária) em Santa Rita, na cisterna de Cacela Velha, ou em Vila Real de Santo António na Praça Marquês de Pombal, consoante o percurso.
Para os passeios diurnos deverá trazer merenda, cantil com água, calçado confortável, roupa leve, chapéu e protector solar. Para os percursos nocturnos deverá trazer roupa quente, calçado confortável e lanterna.
A organização reserva-se o direito de anular a realização de percursos caso se verifiquem condições climatéricas adversas.

Inscrições
Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela
Antiga Escola Primária de Santa Rita
Tel./ Fax: 281 952600 | ciipcacela@gmail.com | https://ciipcacela.wordpress.com
As participações são limitadas. Inscreva-se com antecedência, deixando o seu nome e contacto.
Valor de inscrição – 3€

Organização
Câmara Municipal de Vila Real de Santo António
Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela

Arranque do projecto educativo “AS CASAS DOS NOSSOS AVÓS. A ARQUITECTURA POPULAR ALGARVIA”

Na continuidade do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido com a comunidade educativa na área da educação para o património, a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, através do seu Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela, arrancou já com a primeira fase do novo projecto educativo “As casas dos nossos avós. A Arquitectura Popular Algarvia”, que decorre ao longo dos anos lectivos 2013/2014 e 2014/2015, estando neste momento a ter lugar as sessões de motivação em torno do tema, nas várias turmas que aderiram ao projecto.

Ao longo destas sessões, que envolvem a apresentação de um diaporama em sala de aula, as escolas do 1º, 2º e 3º ciclos do concelho de Vila Real de Santo António terão a hipótese de ver discutidas várias questões com os alunos: que percepções existem nestas gerações mais novas sobre a importância deste tipo de património, que diferentes expressões arquitectónicas se revelam dentro da própria região, que características têm cada uma delas, como se organizavam os diferentes elementos que constituem a casa, qual a importância deste muito valioso património arquitectónico vernáculo e popular, qual a sua relação com as pessoas e com a paisagem rural e regional e que importância adquire a casa enquanto elemento simbólico onde as chaminés e as platibandas ornamentadas – dois dos elementos mais característicos da arquitectura popular algarvia adquirem especial destaque.

Tem-se tentado também destacar os aspectos de sustentabilidade na organização e implantação da casa e dos diferentes elementos construídos, onde o acentuado sentido de pormenor e de decorativismo se encontra frequentemente presente, por vezes de forma subtil, onde as populações sempre souberam tirar o melhor partido das matérias-primas – pobres, por natureza, com uma enorme autonomia criativa e funcional, contornando as limitações que a natureza impunha, conseguindo, ao mesmo tempo, uma perfeita simbiose entre o homem e o meio ambiente.

Para além disto, tem-se procurado alertar também os alunos para uma paisagem em plena mutação e desaparecimento, estimulando-lhes o desejo de descoberta e exploração do território, sensibilizando-os para a importância do seu património construído local, através do desenvolvimento de um espírito crítico na procura de novas soluções a partir da paisagem construída.

Nesse sentido é entregue uma ficha de levantamento de um imóvel à escolha com vista à constituição de um roteiro/brochura da arquitectura popular do concelho, com os levantamentos produzidos pelos alunos. Da mesma forma, pretende-se que, a partir deste imóvel escolhido, seja produzida uma maquete que permitirá a realização de uma exposição, no final do projecto. A par destas actividades, serão realizadas ainda muitas outras acções, a decorrer ao longo deste e do próximo ano lectivo.

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 2014 – «Peddypaper de descoberta do Património de Cacela»

DIMS 2014
O Município de Vila Real de Santo António volta a associar-se às comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios com um peddypaper de descoberta do património em Cacela, durante a manhã (9h30-12h30) do dia 16 de Abril (quarta-feira), em período de férias da Páscoa. Uma forma diferente e divertida de descobrir e conhecer a nossa história!

As crianças e jovens são convidados a participar neste desafio que articula provas de orientação e de conhecimentos. O jogo, na aldeia de Santa Rita e envolvente, propõe a descoberta de diversos elementos patrimoniais: fornos de cal, chaminés, eira, ermida, fonte, poço, moinho, azinheiras, barragem romana…
A equipa vencedora habilita-se a receber um prémio em materiais educativos e lúdicos sobre o património local.

Inscreve-te já!
[A inscrição é gratuita mas obrigatória]

O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios foi criado pelo ICOMOS a 18 de Abril de 1982 e aprovado pela UNESCO no ano seguinte. Esta comemoração tem como objectivo sensibilizar os cidadãos para a diversidade e vulnerabilidade do património, bem como para o esforço envolvido na sua protecção e valorização. Os temas anualmente sugeridos pelo ICOMOS pretendem promover a ligação efectiva entre as realidades locais, regionais, nacionais e internacionais, celebrando-se o património nacional, mas, também, a solidariedade internacional em torno da salvaguarda e da valorização do património de todo o mundo.

Inscrições / Informações:
281952600 // ciipcacela@gmail.com

JOGO DA GLÓRIA “BICHOS E ERVAS DAS 4 CIDADES”, um material educativo para os mais novos

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“Bichos e Ervas das 4 cidades” é o nome do Jogo da Glória que acaba de ser editado pelas 4 cidades irmãs de Vila Real de Santo António, Montemor-o-Novo, Marinha Grande e Fundão.
O jogo aparece na recta final da acção educativa “Bicharada, ervas e Companhia. À descoberta da fauna e flora das 4 cidades”, que vem sendo dinamizada desde 2010 no âmbito do projecto “À Descoberta das 4 cidades”.

Em Vila Real de Santo António participaram nesta acção educativa 3 turmas num universo de cerca de 70 alunos que ao longo dos últimos 3 anos: identificaram no concelho áreas naturais protegidas de interesse ambiental, e pesquisaram sobre a sua fauna e flora; registaram práticas, saberes-fazeres, representações e, expressões orais resultantes das relações entre o homem e a natureza; desenvolveram dinâmicas de exploração da natureza e pequenos projetos experimentais (herbários, viveiros, hortas); e exploraram a criatividade e a expressão artística no tratamento dos conteúdos recolhidos.

Este jogo, concebido a partir da pesquisa desenvolvida pelas crianças, propõe aos mais novos uma descoberta dos bichos e ervas das 4 cidades. O nosso amigo caracol leva-nos numa viagem com passagem pelas serras e pomares no Fundão, pinhal, dunas e mar na Marinha Grande, montado e planícies em Montemor-o-Novo e matas, sapal, ria e mar em Vila Real de Santo António.

O jogo da glória chegou às mãos das crianças envolvidas no projecto no passado dia 28 de Fevereiro, com a promessa de muitas horas de diversão e aprendizagem.

Entrega Jogo

Apresentação do livro “O que comiam os nossos avós?” (23 Novembro, Sábado, 17h na Biblioteca Municipal de VRSA)

LIVRO “O QUE COMIAM OS NOSSOS AVÓS? A ALIMENTAÇÃO NO SOTAVENTO ALGARVIO” DEVOLVE OS RESULTADOS DE PROJECTO QUE ENVOLVEU A COMUNIDADE EDUCATIVA DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

Apresentação ao público no dia 23 de Novembro (Sábado) pelas 17h na Biblioteca Municipal Vicente Campinas em Vila Real de Santo António.

Apresentação do livro "O que comiam os nossos avós?"

De que forma o que comemos se relaciona com os recursos disponíveis no território? Que trocas de produtos se estabeleciam em tempos idos entre os pescadores do litoral, os camponeses do barrocal e os montanheiros? Como é que a sazonalidade e o ciclo agrícola marcavam a alimentação ao longo do ano? Como se conservavam os alimentos do mar e da terra? O que se comia e como se comia nos dias festivos (o Entrudo, a Páscoa, os Santos Populares, o Dia de Todos os Santos, o Natal,…)? Como eram as nossas cozinhas, como que se cozinhava no lume de chão junto à chaminé e o que se cozia no forno de lenha? Oque resta do nosso antigo receituário na memória dos mais velhos? Encontrará resposta para estas e muitas outras questões no interior do livro “O que comiam os nossos avós? A alimentação no sotavento algarvio”, editado pelo Município de VRSA, que será apresentado ao público no próximo dia 23 de Novembro (Sábado) pelas 17h, na Biblioteca Municipal.

O livro reúne tradições, receitas, ilustrações e experiências realizadas pelas crianças de Vila Real de Santo António que participaram entre 2010 e 2012 no projecto educativo “O que comiam os nossos avós? A Alimentação no Sotavento Algarvio”. O projecto explorou antigas tradições alimentares, na sua ligação ao território, ciclo agrícola e calendário festivo. Arrancou com a apresentação de diaporama sobre a alimentação no Algarve e com a entrega de fichas de recolha de receitas e guiões de entrevista que as crianças aplicaram junto de familiares (pais, tios, avós). Saídas de campo propiciaram contacto com alguns dos mais importantes ciclos alimentares da região (o pão, o azeite, o porco, a sardinha, o atum e a sua conserva, o figo, os citrinos, o leite e o queijo, o mel, os doces de amêndoa, as compotas…). O projecto contou ainda com sessões de conto popular e tradições orais relacionados com a alimentação. Nas oficinas “Casas de fogo” as crianças foram desafiadas a criar miniaturas de antigas cozinhas da nossa região, desde a estrutura das chaminés ao mobiliário e utensílios. No mini-curso “Cozinha dos avós” os avós partilharam e confeccionaram com os mais novos algumas receitas como açorda de galinha, barriga de atum com feijão branco, carapaus alimados, xarém com conquilhas, griséus com ovos, doces de laranja, amêndoa e figo, filhóses…

Um livro escrito a muitas vozes e ilustrado a muitas mãos. Resultado de um trabalho colectivo, ao longo de dois anos, que envolveu crianças, pais, avós, professores, auxilares de acção educativa e os técnicos de património cultural do CIIPC/CMVRSA. Uma viagem ao mundo das antigas tradições alimentares que importa manter vivas.

O livro estará à venda pelo valor de 5€ e será também disponibilizada para download uma versão digital através dos sites da CMVRSA e do Agrupamento de Escolas D. José I.

Convidam-se a participar todos os interessados e, muito especialmente, as crianças, professores e familiares que estiveram envolvidos do projecto.